sábado, 21 de novembro de 2009

Proibição de venda de coco na areia das praias gera polêmica.

RIO - A água da fruta pode ser doce, mas a decisão da prefeitura de proibir a venda de coco verde nas areias das praias do Rio está deixando um gosto amargo na boca dos cariocas. Na manhã de ontem, banhistas que aproveitaram o feriado de sol na orla da Zona Sul não pouparam críticas em relação à medida, que está em fase de regulamentação e deve começar a valer assim que forem instaladas as novas barracas da orla, a partir de 1 de dezembro. Somente os quiosques terão licença para vender o produto, que poderá ser consumido na areia.

A proibição é uma iniciativa do Comitê Gestor da Orla, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente, que apresenta duas justificativas para a decisão: preservar a saúde dos consumidores e evitar o acúmulo de lixo nas praias. De acordo com a Comlurb, as cascas de coco respondem a 60% do volume diário de lixo recolhido nas areias. Na alta temporada, são retiradas de 60 a 70 toneladas das praias nos dias de semana; nos sábados e domingos, de cem a 180 toneladas.
Segundo a prefeitura, em vez de vender o fruto ao natural, as barracas poderão vender água de coco em caixinha ou garrafa. Os quiosqueiros também serão orientados a servir o produto em copos plásticos.

Um comentário:

Maria disse...

Será que a perfeitura com os copinhos de Plástico, não vai poluir mais o areal???
É que coco é ecologico, bastava por recipientes pelo areal para depositar o coco vazio, a lei vai encher os bolsos das fábricas, ou antes dos donos das mesmas que fabricam os ditos plásticos.

:)Beijjjjjjjjjjjjjjjj